Tem sido muito debatido o potencial da terapia tântrica na atualidade, mas a utilização do termo “terapia”, por si só, afasta do tantra um grande segmento de pessoas que entendem que não estão “doentes”, entretanto, os benefícios do desenvolvimento do desempenho sexual podem ser atingidos com treinamento e instrução.
A orientação sexual, quando existe, praticamente limita-se a instruir quanto à IST’s, como usar métodos contraceptivos e condicionar as pessoas a não fazer sexo, reforçando ainda mais os tabus. Além disso, existe uma enorme cobrança sobre os homens para serem sempre os melhores, saberem tudo e estarem sempre prontos, o que afasta quase por completo a possibilidade de aprender sobre desempenho e prazeres.
Em contrapartida, recai sobre as mulheres a culpa e a responsabilidade no que diz respeito ao ato sexual, gerando paradigmas, tabus e cobranças, tais como a obrigação de satisfazer, a obrigação de alcançar o orgasmo mesmo quase sem estímulos adequados, a associação do desempenho sexual a padrões estéticos etc. Esta abordagem foi feita seguindo o padrão heteronormativo, no qual as mulheres se encontram com o pior nível de satisfação. Há, ainda, inúmeras questões entre diferentes orientações sexuais.
São alguns exemplos da contribuição das aplicações de tantra no desenvolvimento do desempenho sexual:
-Mouji e Lua